A construção formal e conceptual do novo logótipo resulta de uma reinterpretação do original arco da Porta da Aramenha – arco recuperado das ruínas da cidade luso-romana de Ammaia, em São Salvador da Aramenha, reutilizado numa porta da vila em Castelo de Vide e, entretanto, demolido – numa alegoria à freguesia e sua envolvência. As portas são o motivo central do logótipo, figurando como elemento simbólico-histórico da região, significando ainda a ligação da instituição à sua essência, à sua terra.
Como segundo elemento e elo gráfico ao anterior logótipo, surge a figura da pomba. A simbologia desta ave é a expressão de paz, tranquilidade e serenidade – sensações vitais numa idade mais avançada. É também uma ave mensageira, o que se rebate para a continuidade das relações familiares. As asas são ainda reflexo de conceitos como: liberdade, vitalidade e energia – importantes enquanto mote gerador de autonomia e independência: física, moral ou intelectual.
Com um carácter de distinção, brotam ornatos e contornos florais num efeito unificador de toda a composição gráfica. Emergem como elementos reveladores dos valores ancestrais e expressão de dignidade. Num aparente contraste ao conceito do logótipo-brasão, o lettering numa fonte de contornos mais contemporâneos, não serifada, confere harmonia e equilíbrio ao conjunto, concedendo-lhe uma linguagem de modernidade, que transmite carácter, confiança, firmeza!
As cores institucionais equilibram o ocre (dourado) e o azul – sendo o azul a herança do anterior logótipo – em contraste com o grená – a cor institucional da freguesia – e o preto.